Redirecionamento

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A casa frugal

 foto Caio Reisewitz

No site da revista Vida Simples, encontramos uma matéria que tem tudo a ver com o conceito de morar bem, mas sem complicações.

Vamos postar a matéria completa aqui neste link

Mas, abaixo, reproduziremos algumas partes do texto, de Teté Martinho, que achamos especiais. A matéria começa dizendo que a nova versão da casa simples é regida por princípios de humor e desapego.

“Do convite para uma exposição que se gruda na geladeira à peça de design clássico comprada de segunda mão, da guerra contra o acúmulo de entulho e fontes de desconforto (barulho, por exemplo) até a redução da quantidade de lixo, tudo é uma forma de elegância. Se você quiser começar a virada rumo à frugalidade, aqui estão algumas sugestões.

Conexão: Alguns povos orientais difundem o conceito de morar "onde não se sabe onde termina a casa e onde começa o jardim". Se não dá para chegar a tanto, podemos ao menos trazer algum sinal ou lembrança do planeta à nossa volta: pedras, plantas, água, flores, um pedaço de céu entrevisto pela janela. Também as coisas feitas à mão - um tapete artesanal, um vaso, uma rede, utensílios de cozinha -, que aquecem a casa e trazem para perto o vigor e a alegria das culturas mais simples e equilibradas.

Graça:  Na decoração, assim como na vida, senso de humor é mais que necessário. Ao debochar da ideia de uma decoração séria, usos inusitados e funções inventadas dão à casa leveza e graça. Um prato com personagens de desenho animado que sobrou da infância do filho vira suporte do galheteiro; um corte de chita serve de toalha; uma poltrona inflável se integra à sala; talheres e copos desparceirados põem a mesa; e uma lanterninha de festa de São João resolve o problema da lâmpada que pendia, solta, num fio. São pequenos manifestos em favor da despretensão, da ousadia e do improviso - sem os quais não há casa, nem vida simples.

Conforto: Não é só uma cama macia para se jogar, nem um sofá velho e delicioso para ver TV (embora ambos sejam itens de mobília indispensáveis, que se escolhe mais pelo conforto proporcionado do que pelo desenho). É também a qualidade das texturas que roçam a pele (lençóis, toalhas, estofados, tapetes) e dos materiais que revestem pisos e paredes (nos dois casos, os naturais são imbatíveis). É a temperatura dos cômodos, seu cheiro, a temperatura da luz, o sol que tem de bater dentro de casa (para matar ácaros e aquecer almas), a circulação fácil (sem portas que não abrem por causa de armários ou vice-versa)."

Leia a matéria completa no site da revista Vida Simples

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